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CEO do Santander diz que, antes de sua parceria com a Suno, acreditava que a entrega criativa costumava ter pouco resultado
Salvador Strano
2 de outubro de 2019 - 11h05
Salles Neto, CEO do Grupo M&M, e Sérgio Rial, do Santander. (Crédito: Denise Tadei)
Para o CEO do banco Santander, antes de sua parceria com a Suno United Creators, agências eram uma perda de tempo. Isso porque o discurso publicitário, na visão de Sérgio Rial, era praticamente o mesmo entre as diversas agências do mercado. No caso da Suno, por outro lado, “havia um nível de criatividade ligado a resultado, não só com uma visão de acionista, mas também ao cliente, à sociedade e à empresa”, afirma.
Além da parceria, Sérgio também buscou nas agências seu principal executivo de marketing. Em 2016, Igor Pulga entrou na organização com o objetivo de trazer um perfil mais digital à comunicação. Para Sérgio, um dos diferenciais do profissional foi o rigor na mensuração. E, em tempos de disrupção de consumo de conteúdo, a mensuração de resultados fica ainda mais desafiadora.
Entretanto, “o Brasil não é São Paulo”, destaca Sérgio. Por conta disso, ainda é relevante ao banco, por exemplo, a compra de mídia em radiodifusão no interior. Soma-se à essa realidade o fato de cerca de 40 milhões de brasileiros ainda não possuírem serviços bancários.
Para atingir esse público, o banco aposta em iniciativas de empreendedorismo. Em parceria com a Natura, o banco abriu uma conta digital paga pela marca de beleza para cerca de 100 mil revendedoras, que passam a ter acesso a capital de giro. Em outra frente, o banco busca disponibilizar microcrédito para seus possíveis consumidores.
“Nessa área de microcrédito estamos explodindo. Inclusive conversando com o Banco Central para que outros bancos também entrem nesse ambiente”, explica Sérgio. Entretanto, há um problema grande para esse tipo de instituição: “as grandes centrais de inteligência das empresas residem nas cidades mais ricas do País. Quem manda no Santander, se pisar no barro, grita”.
Fintechs? Faz parte
A disrupção bancária é um dos principais assuntos no ambiente público das startups. Com isso, a pressão para que grandes bancos renovem suas atuações é cada vez mais latente. “A relevância não é a tecnologia. Sem ela, você está morto”, afirma Sérgio. Na visão do executivo, fintechs ainda não conseguiram achar um modelo de negócios que seja sustentável. Para ele, o segmento ainda vive um momento de crescimento pelo crescimento.
“Da mesma forma que o banco múltiplo está sendo atacado, o consumidor não se dá conta de como algumas instituições tradicionais podem dar a você. Quando você estiver em um saguão de hotel e seu cartão não passar, se você for cliente de uma fintech, você precisará mandar um e-mail. E o Santander atende a ligação. Milhões de ligações”, finaliza.
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